sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Segurança na internet está em diálogo entre pais e filhos






Os pais devem mostrar aos filhos que existem perigos a serem evitados na rede mundial.

“Seja prudente, você não sabe o que está por trás da tela do computador.” A segurança das crianças que navegam na internet é mais uma questão de educação do que técnica. Os pais devem mostrar aos filhos que existem perigos a serem evitados na rede mundial, assim como ensinam aos filhos quais cuidados devem tomar nas ruas.
Um grande problema nessa área é que muitas vezes os filhos sabem mais de internet do que os pais.

Normalmente, sabem mais sobre como usar a rede e quais são os serviços disponíveis, mas isso não os torna mais preparados para enfrentar as ameaças que existem online, como pedófilos ou golpistas. É importante que os pais, mesmo que não conheçam muito a respeito da rede, conversem com seus filhos e acompanhem o uso que fazem da internet.

Esse diálogo pode ser usado pelos pais até para conhecer um pouco mais sobre a rede mundial. O computador no quarto das crianças (presente em 64% das casas) é um problema, só superável pelo diálogo com os pais. “Nunca aceite propostas de encontro sem informar aos seus pais” e “se alguma foto te perturba, saia do site e avise os seus pais”.

Vários dos mandamentos aconselham a criança a não divulgar suas informações pessoais: “Não diga nem o seu nome nem a sua idade”, “nunca divulgue a sua senha (password)”, “não dê o seu endereço” e “nunca envie qualquer foto sua”. Essas dicas servem também para sites de relacionamento, como o Orkut, e para blogs. A internet é um espaço público e, às vezes, é difícil, até mesmo para adultos, entender que um álbum de fotos aberto na rede, criado para os amigos, está exposto a todos os internautas do mundo. Informações que indiquem onde a criança mora, onde estuda ou quais seus hábitos podem torná-la vulnerável a pedófilos e outros criminosos.

Existem programas que bloqueiam conteúdo impróprio. Eles não podem ser encarados, no entanto, como uma solução para a segurança da criança na internet. Nenhum deles é infalível e, dependendo de como são configurados, podem impedir o acesso a conteúdo educativo sem garantir o bloqueio de todo o conteúdo impróprio. A navegação segura é mais uma questão de educação do que técnica.

A criança precisa saber como se comportar na rede e entender que isso é importante. Não adianta criar várias barreiras no computador de casa, se a criança estará desprotegida em outras máquinas, como na escola, na lan house ou na casa de amigos.

Um conselho importante é ensinar a criança a desconfiar das pessoas e das informações que encontra na internet. Isso pode ser útil até numa pesquisa escolar. Recomenda-se: “Quando estiver na sala de bate-papo (chat), desconfie, não acredite em todas as informações que você recebe e não responda aos e-mails que te ofendam.”

Em 2007, havia cerca de 45 milhões de internautas no Brasil. Segundo o Ibope/NetRatings, o País tinha 36,3 milhões de pessoas com internet em casa no trimestre passado. Em agosto, eram 24,3 milhões de usuários ativos (que usaram a rede pelo menos uma vez no mês).

Fonte: Sexxxchurch.com

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