
Via:Pudim de Beterraba
Sonhos as vezes me assolam a alma. É comum que eu sonhe com algum evento de menor importância, e em questão de meses ou semanas, ou mesmo dias, eu o veja acontecendo diante dos meus olhos. Eu passei a escreve-los quando percebo certas características neles, que são reincidentes nos sonhos que se tornam reais. Tenho certa dificuldade em discernir tais sinais e evidencias, mesmo porque tenho comigo o cético pensamento de que se tratam apenas de coincidências. Mas de alguma forma, nossos sonhos carregam tantos traços de realidade que já sonhei com coisas que tiveram respostas físicas (e por favor, não to falando de poluções noturnas, então não me venha…).
Certa vez sonhei que eu, defendendo uma pessoa querida de um agressor desconhecido na rua, levei uma facada sobre o rim… e acordei sentindo uma dor imensa no lugar. Outra vez, em outro sonho, a queda de uma escada, durante um afazer doméstico me fez sentir uma dor no peito, pois eu havia despencado sobre uma mesa de vidro. Senti um impacto e indo ao banheiro percebi que a região do externo levemente avermelhada.
Mas como eu disse anteriormente, não tenho uma certeza, nem crença que defina a interpretação e os resultados deste tipo de sonho… Mas eu ainda gostaria de falar sobre sonhos. Um outro tipo de sonho que se assemelha muito com estes… mas que é diferente por se tratar de uma mistura de anseios e aspirações pessoais, de motivações e de objetivos… de ideais.
Às vezes queremos tanto algo, que acabamos efetivamente sonhando com isso. E as vezes Sonhamos com algo, por almejarmos demais esse algo. Tenho encontrado certa dificuldade , também, em separar esse sonho daquele sonho, pois no final tudo o que sonhamos/desejamos/vivenciamos durante o sono, tem uma carga muito grande de realidade, e uma outra imensa de distorções de realidade (resumindo a realidade em fatos e eventos verdadeiros, e também não querendo discutir aqui o que é a tal da realidade), de forma que “vivemos” os nossos sonhos… nos encontramos com todas ou algumas de nossas carateristicas pessoais, quer dizer, nos reconhecemos em nossos sonhos… sempre temos um papel, ainda que nos enxerguemos como um expectador dos nossos próprios sonhos.
Da mesma forma, podemos viver os nossos sonhos/desejos/anseios/vontades enquanto acordados e os vemos acontecer e lutamos por eles e criamos ( ou tentamos criar) condições para que estes se concretizem. Tendo tais coisas em mente, parto para o seguinte questionamento: O que é estar acordado?Estar acordado, significa estar consciente e também significa não estar dormindo. Mas será que estar acordado significa, não estar sonhando?!(Ao diabo esses gerúndios)… Penso que sonha-se acordado… penso que continuar sonhando é parte do despertar. Sonhar nesse caso, em estado consciente, acordado, significa muito mais do que simplesmente sonhar. Significa ter razões para viver, objetivos, e a busca por soluções, e em ultima instância, significa te motivos para movimentar-se. É um combustível. É o principio ativo das ideias e dos grandes feitos vistos em nosso mundo ( embora sejam todos vaidade e trapos de imundicia =P). Viver com sonhos significa ter razões para resistir tanto à corrosão do tempo, bem como aos dissabores da vida, ao gosto amargo do abandono e a todas as outras coisas às quais estamos sujeitos… todos nós, toda a criação.
Mas o que acontece quando essa força se esvai, escorre por entre nossos dedos, nos deixa, como a agua é absorvida pela areia? Viver sem sonhos representa perda de torque no nosso motor… tanque vazio, autonomia reduzida…e talvez viver sem sonhos possa até significar a perda do sentido de ser. Uma vez que se tiram os sonhos de um homem, roubam-lhe a alma. Vejo que, se sonhar é um fator decisivo de motivação, igualmente aponta para uma fraqueza: Uma vez que se rouba os sonhos de um homem, se nocauteia a sua alma, e o deixam semi-morto; Respirando, e não vivo.Sem perspectivas, não prosseguimos firmes.
Mas existe algo que traz à tona a força: a restauração e o renovo que vem do alto; o renascimento do amor, a redescoberta do primeiro amor. O amor tem o poder de “reconstituir o tecido do nosso coração”, nos fazer respirar novamente trazer consigo novos… novos sonhos (e eu me refiro primeiramente ao amor de e para Deus, mas em segunda instância também ao amor que sentimos uns pelos outros, e ao amor descoberto por um certo alguém que entra e é capaz de mudar e refrescar a nossa vida.Os bens são herança dos pais, mas uma esposa é herança de Deus…Lembram?)
“Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha.
Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes cousas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes cousas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres”.
[Salmos 126:1-3]
A restauração promovida pela presença do amor, que é no mínimo evidencia da presença de Deus, nos liberta da falta de esperança e perspectivas, nos faz sentir novamente as mãos e os pés, nos faz levantar e caminhar. E por isso digo repetidamente para mim: A esperança jamais falha. Por isso tantas vezes eu repito que
“Quero trazer á memória, aquilo que me traz esperança: as misericórdia do Senhor não tem fim, e é essa a razão de não sermos consumidos.”
[Lamentações 3:21,22]
Aqueles que sonham e descansam sobre a esperança de algo melhor, tem diariamente algo novo para descobrir… Algo como a própria vida. Por isso eu acredito que aqueles que não sonham, não percebem que ainda estão dormindo e precisam acordar.
28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice.
29 Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor.
30 Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem.
[1 Coríntios 11:28-30]
Acorde. Venha para o agora, não deixe de sonhar e depositar sua esperança no único lugar onde ela eh guardada em segurança: em Deus. Saiba também que se pode descansar acordado quando se descansa em nEle.
Quer um outro bom motivo para se alegrar? Esse mesmo Deus, sonhou com você, e sabia o quanto você valia: nada. Mas sonhou em ver novas as coisas que haviam se corrompido e por isso alguém pagou um preço por você, para que você voltasse a sonhar acordado… e como sabemos essa história não acaba aqui, pois novos céus e terra virão a seguir.
Dreaming of Zion, Awake
Sleeping Awake
-P.O.D.Via:Solomom
Sempre sofremos conseqüências do mal aproveitamento do tempo, e devido à nossa provisoriedade, às vezes e quase sempre, não somos capazes de remir a parcela de tempo que a nós é concedida; devido à nossa provisoriedade, não somos capazes de cumprir nossas metas e planos de vida, e com sorte talvez cumpriremos a nossa missão aqui embaixo (nesse buraquinho sujinho chamado Terra).
O que fazemos com o nosso tempo? Quantos sorrisos temos conseguido gerar em o nosso tempo? Existe algum sentido em tempo usado fora de uma vida com propósitos, fora de uma vida vivida em amor?
Eu queria ter todo o tempo do mundo pra poder estar com quem amo, mas o tempo não me espera. E é por isso que eu vou aproveita-lo como puder. Não se preocupe por ele vazar por entre os dedos, pois de uma maneira ou de outra ele vai escorrer. E já que é assim ao invés de tentar rete-lo, acompanhe-o. Deixe-o fluir como um rio, venha para o agora, no embalo do tempo, senão quem fica para trás é você.
Basta-nos o mal e o bem de cada dia, e toda a beleza contida em 24 hrs. Você já não é o que foi ontem, mas você é apenas agora.
Diferentemente, Ele, que é antes do passado e depois do futuro, é continuamente, por isso é O único lugar seguro para abrigar uma alma, um coração. Nossas aflições e conquistas diárias tem um lugar seguro para serem depositadas, sim, no Eterno. Por isso, proponho uma única simples mudança diária.
Mude o seu mundo hoje. Ame. Melhore. Permita-se viver. Porque hoje é tudo o que você tem, é tudo que eu tenho; porque hoje, você está sendo. Por isso diga que ama, e quer bem demais. Por isso viva amando demais. Não são necessarias palavras; falemos apenas do que não podemos mostrar.
Ame e não espere ser amado. Ame por você, e em especial, porque pra quem só tem agora, você nada tem a perder. Permita-se, pois todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus. Se Deus tem permitido que você viva, permita-se viver.
“Talvez não tenha conseguido fazer o meu melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser; não sou o que irei ser. Mas, graças a Deus não sou o que era!”
Rev. Martin Luther King Jr.
Uma em cada quatro adolescentes de 14 a 19 anos de idade apresenta algum tipo de doença sexualmente transmissível (DST) nos Estados Unidos, segundo um estudo do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo americano.
Ao todo, o centro estima que cerca de 3,2 milhões de jovens estão infectadas com pelo menos uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns: papilomavirus humano (HPV), clamídia, herpes simples e tricomoníase.
O estudo apresentado na Conferência Nacional de Prevenção de DSTs, em Chicago, mostra que a incidência dessas doenças é bem mais alta entre as adolescentes afro-americanas (48% estão infectadas com pelo menos uma delas) em comparação com as jovens brancas e as de origem mexicana (apenas 20%).
Este foi o primeiro estudo a examinar a prevalência da combinação das DSTs mais comuns entre as adolescentes em todo o país.
A análise foi feita sobre dados coletados pela Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição de 2003 e 2004.
Representatividade nacional
Os autores estudaram informações sobre uma amostra de 838 adolescentes que teriam representatividade nacional.
“Os dados demonstram os significantes riscos para a saúde que as DSTs apresentam para milhões de jovens mulheres neste país a cada ano”, disse Kevin Fenton, diretor do Centro para HIV/AIDS, Hepatite Viral, DSTs e Prevenção de Tuberculose do CDC.
Segundo o estudo, 15% das jovens apresentavam mais de uma infecção. A mais comum era por HPV - vírus associado a verrugas genitais e câncer cervical - encontrado em 18,3% das jovens, e clamídia, encontrado em 3,9% das adolescentes.
“Levando-se em conta que os efeitos das DSTs para as mulheres - da infertilidade ao câncer cervical - são particularmente severos, os exames de rotina para DSTs, vacinas e outras estratégias preventivas para as mulheres sexualmente ativas estão entre as prioridades do setor de saúde pública.”
O centro ainda recomenda a vacinação de meninas de 11 e 12 anos contra o vírus HPV tipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer cervical e 6 e 11, responsáveis por quase todas as verrugas genitais.
Os autores notam que a incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre as jovens pode ser ainda mais alta, já que não foram realizados exames de sífilis, HIV e gonorréia - mas a prevalência dessas doenças costuma ser baixa nesta faixa etária.
“Os altos índices de infecção de DSTs entre as jovens mulheres, particularmente as jovens afro-americanas, são sinais claros de temos que continuar a desenvolver modos de alcançar aqueles que sofrem maior risco”, disse John M. Douglas, diretor da Divisão de Prevenção das DSTs do CDC.
Ao todo, metade das jovens no estudo disse ter feito sexo. Entre elas, a prevalência das infecções foi de 40%.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças diz que apóia um amplo programa de prevenção, que inclui a abstinência sexual, a monogamia e o uso correto de preservativos entre as pessoas sexualmente ativas para diminuir o risco de contágio.
F: BBC
Via:SexxxChurch
O Brasil é o país com as mais altas taxas de parto cesariano do mundo |
Maria Falcão
Antes de entrar para a medicina, como qualquer outra adolescente eu tinha poucas certezas na vida. Uma delas era a de que, se um dia eu tivesse filhos, optaria pela cesárea. Não conseguia imaginar como e muito menos por que um bebê tinha que passar por um orifício tão estreito! Passei no vestibular e essa certeza me acompanhou. Continuei achando inconcebível a relação cabeça-orifício, e nessa época, tomada por uma crise de ego típica de calouros de medicina, e incentivada por idéias feministas, achava a dor do trabalho de parto coisa do tempo do espartilho - experiência pela qual eu, pessoa pertencente a outra época, não era obrigada a vivenciar!Mas os anos foram correndo, a empolgação dos primeiros anos de medicina sendo esquecida, e me vi inserida num serviço de ginecologia e obstetrícia, e convivendo com a rotina dos partos e discussões sobre cesárea ou não-cesárea quase que diariamente. Uns se manifestavam contra, outros a favor e eu, sempre em cima do muro por puro comodismo, decidi me posicionar apenas quando chegasse a minha hora - ou quando me visse numa situação onde não tivesse alternativa. Ao menos a essa altura eu já sabia que a vagina tem um tecido elástico e que a possibilidade da anestesia mesmo no parto normal é real!
O tal momento chegou: na semana passada, recebi um press release sobre uma ação pública promovida por uma rede de mulheres, que atua dando apoio às grávidas e divulgando os benefícios do parto normal ativo. Assim, aproveitei a oportunidade. Mas insisto: como não sou obstetra, nem mãe ainda, e no curso médico essa nunca foi questão de prova, não tenho opinião formada sobre o assunto. Nas únicas vezes que me peguei pensando por mais de alguns segundos em parto normal X cesárea, posso garantir que não havia qualquer base científica na minha concatenação de idéias. O que pretendo aqui é, portanto, chamar atenção para o dilema, muito mais do que tirar conclusões sobre um ou outro procedimento.
Bom, fui atrás de argumentos: artigos, livros e opinião de especialistas e de mães. O parto normal, como não podia deixar de ser, tem muito mais adeptos do que a cesariana - pelo menos no discurso, é essa a impressão que fica. Basicamente por proporcionar rápida recuperação, não haver dor no pós-parto, por favorecer a lactação, e principalmente, por ser o meio de escapar da cesárea e de sua lista extensa de desvantagens.
Dessas, destaco: a probabilidade de haver uma hemorragia é 10 vezes maior do que em um parto normal, o risco de morte da mãe chega a ser 16 vezes maior, a possibilidade de desenvolvimento de infecção puerperal ou pós-parto é 30 a 40 vezes maior, pode haver problemas com a incisão cirúrgica e anemia, doenças da vesícula biliar e apendicite aguda. Além desses, existem ainda os riscos da anestesia e a bem provável necessidade de outra cesárea para qualquer parto subseqüente. A recuperação é lenta, há dor no pós-parto e atraso na lactação.
Mas o parto normal também tem seus problemas: danos à pelve, uretra e ânus, além de, a longo prazo, predispor a problemas como bexiga caída, incontinência urinária e fecal. A cesárea não é sempre a vilã - em muitas ocasiões, essa técnica figura como procedimento mais adequado. Dentre essas ocasiões, listo algumas: quando o bebê está em uma posição anormal ou com padrões de batimentos cardíacos anormais, na presença de cicatriz vertical no útero proveniente de uma cirurgia prévia, quando há dilatação do colo do útero insuficiente, criança grande ou bacia da mãe muito pequena, descolamento prematuro da placenta (que ocasiona hemorragias e falta de oxigenação fetal), encurtamento do cordão umbilical, mãe de primeiro filho idosa, eclampsia ou pré-eclampsia, insuficiência placentária, mãe hipertensa ou diabética.
Se você leitor, mesmo diante do exposto acima ainda não conseguiu adotar uma opinião, fique tranqüilo. O fato é que, na medicina, quase tudo segue a ordem do "nem nunca nem sempre". Isso quer dizer que cada situação é uma situação, e determinados casos podem levar até os mais ferrenhos defensores do parto normal a colocarem a cesariana no topo da lista de preferência. Mais importante do que se posicionar é saber os benefícios e malefícios de cada procedimento, para que a escolha seja no mínimo consciente.
O Brasil é o país com as mais altas taxas de parto cesariano do mundo. Em certas regiões, chega a computar 80% dos partos na rede particular e 27% na rede pública - a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que apenas 15% dos partos sejam cesarianas. Em alguns países desenvolvidos esse número chega a ser quatro vezes menor.
São vários os fatores que contribuem para essa realidade. Desde a má informação das gestantes e despreparo do profissional de saúde, até causas absurdas como a comodidade do médico, que num parto normal pode precisar assistir pacientes por até 48 horas, contra uma ou duas horas tomadas na cesariana.
Sobre a desinformação das gestantes, passei uma semana abordando toda mulher grávida que via e perguntando se já tinha se decidido pela cesárea ou parto normal. A maioria das que já tinha uma escolha definida, optou pelo parto normal. Mas quando eu perguntava o por quê dessa decisão, poucas conseguiam me dizer algo além do básico "a recuperação da mãe é mais rápida e é melhor para a criança".
Os depoimentos das já mães, por sua vez, também foram bastante semelhantes. Quase todas aquelas que passaram pela cesariana de última hora - aquelas que queriam parto normal durante toda a gestação e que fizeram cesárea na hora H - não sabem ao certo o motivo pelo qual terminaram assim: "acho que foi falta de dilatação", dizem umas. "Se não me engano, foi alguma coisa com o cordão que tava sufocando o bebê", relatam outras. Ou seja, há uma enorme falta de comunicação entre o médico e a paciente, o direito à informação da gestante não é respeitado, e essas mulheres são praticamente induzidas a passar por procedimentos que envolvem riscos, sem que, em muitos casos, haja uma real necessidade.
Para que essas estimativas não continuem desgovernadas, é importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada método, assim como estar preparado para se desvencilhar de alguns mitos como os que seguem abaixo:
Desempenho sexual comprometido - O relaxamento da musculatura pélvica não altera em nada o desempenho sexual.
Falta de Dilatação - Tecnicamente não existe falta de dilatação em mulheres normais. Ela só não acontece quando o médico não espera o tempo suficiente. A dilatação do colo do útero é um processo passivo que só acontece com as contrações uterinas.
Bacia Estreita - Existem situações não muito comuns em que um bebê é grande demais para a bacia da mulher, ou então está numa posição que não permite seu encaixe. Não mais que 5% dos partos estariam sujeitos a essa condição.
Parto Seco - O parto nunca é rápido demais ou demorado demais enquanto mãe e bebê estiverem bem, com boas condições vitais, o que é verificado durante o trabalho de parto. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar três dias, o mais importante é um bom atendimento por parte da equipe de saúde. O que dá à equipe as pistas sobre o bebê são os batimentos cardíacos. Enquanto eles estiverem num padrão adequado, então o parto está no tempo certo para aquela mulher.
Bebê passou da hora - Os bebês costumam nascer com idades gestacionais entre 37 e 42 semanas. Mesmo depois das 42 semanas, se forem feitos todos os exames que comprovem o bem estar fetal, não há motivos para preocupação. O importante é o bom pré-natal. Caso os exames apontem para uma diminuição da vitalidade do feto, a indução do parto pode ser uma ótima alternativa.
Cordão Enrolado - O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica, que dá a ele a capacidade de se adaptar a diferentes formas. O oxigênio vem para o bebê através do cordão direto para a corrente sanguínea. Assim, o bebê não pode sufocar.
Não entrou/não teve trabalho de parto - Toda mulher entra em trabalho de parto, mais cedo ou mais tarde. Ela só não vai entrar em trabalho de parto se a operarem antes disso.
Não tem dilatação no final da gravidez - Uma mulher pode chegar a 42 semanas sem dilatação, sem contrações fortes, sem perder o tampão e de uma hora para outra entrar em trabalho de parto e dilatar tudo o que é necessário. É impossível predizer como vai ser o parto por exames de toque durante a gravidez.
Placenta envelhecida - A qualidade da placenta isoladamente não tem qualquer significado. Ela só tem significado em conjunto com outros diagnósticos, como a ausência de crescimento do bebê, por exemplo. A maioria das mulheres tem um "envelhecimento" normal e saudável de sua placenta no final da gravidez. Só será considerada anormal uma placenta com envelhecimento precoce, por exemplo, com 30 semanas de gravidez.
P.S: É minha primeira gravidez,logo de cara já resolvi fazer uma cesárea...Mô medrosa lógico,medo das dores e também ansiedade...Com o tempo acabei pesnsando no que seria melhor, sobre a recuperação, sobreo leite descer ou não mais rápido e também no corte que como diz todo mundo "são sete camadas de pele,isso é um absurdo...Enfim resolvi que iria fazer parto natural...
Ontem tive que ir ao médico correndo pois estou de 33 semanas e 2 dias e comecei entrar em trabalho de parto prematuro...E sabe o que aconteceu vou ter que fazer uma cesárea,pois minha pressão está um pouco alta e tem alguns riscos pra mim e para o bebê...
A dica que eu dou á todas é que deixem a gravidez ir desenvolvendo,com o tempo descobrimos o que será melhor tanto pra nós gestantes quanto para o bebê...
Mas sempre estejam prontas para o natural ou cesárea...
Todo o meu amor
Todo o meu apreço
Todo recomeço
Toda boa inteção
Toda idéia nova
Todas as noites que eu não dormi
Toda nova informação
Tantas saudades do que ainda não vivi
Vencer os contratempos
Passar mais tempo juntos
Consciência e paciência
Intesas modificações
E a mais completa certeza
De que tudo vai dar certo
Pra quem vem de longe
Pra quem faz rir
Pra quem esta no centro das decisões
Pra quem espera e sempre alcança
Pra quem é sem terra
Pra quem está sem tempo
Pra quem esta muito louco numa boa
Pra toda essa gente no sufoco
A mais completa certeza
De que tudo vai dar certo até o fim
Deixa a luz entrar
Todas as janelas da tua casa abertas
Toda a injustiça desse país a espera
Deixa a luz entrar
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (11), sem modificações, o projeto de lei do Senado (PLS 250/08) que torna crime a posse de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes e que aumenta as penas dos crimes relativos à prática da pedofilia. O projeto, aprovado pelo Senado em julho, foi proposto pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia e agora segue para a sanção presidencial.
O objetivo da proposta é tornar mais clara a legislação para melhor coibir a prática da pedofilia, intensificando o combate à produção, à venda, à distribuição e ao armazenamento de pornografia infantil, criminalizando condutas como a aquisição e a posse de material com esse tipo de conteúdo por meio da Internet.
As penas poderão ser mais pesadas para pais ou responsáveis que praticarem as condutas consideradas como criminosas com menores sob sua responsabilidade. O texto define algumas situações agravantes que podem aumentar a pena em até um terço. Isso ocorrerá, por exemplo, se aquele que praticar o crime o fizer no exercício de cargo ou função pública, ou a pretexto de exercê-la. Também terá a pena ampliada o criminoso que tirar vantagem de relações domésticas, de coabitação ou hospitalidade e se o crime for cometido por parente até terceiro grau ou que seja ainda tutor, curador, preceptor, empregador ou tenha autoridade sobre a vítima.
De acordo com o projeto, aliciar, instigar ou constranger criança, por qualquer meio de comunicação - prática conhecida como grooming -, a praticar “ato libidinoso” será crime passível de pena de um a três anos de reclusão, além de multa. Nas mesmas penas incorrerão aqueles que facilitarem ou induzirem o acesso de crianças a material pornográfico ou as levarem a se exibir de forma sexualmente explícita.
O projeto também propõe a definição de pornografia infantil, que passará a compreender “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas ou insinuadas, ou exibição dos órgãos genitais para fins primordialmente sexuais”.
A proposta também modifica o artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente para punir quem “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. A pena para esses delitos, conforme o projeto, será de quatro a oito anos, mais multa. Quem contribuir para que haja participação de criança ou adolescente nessas cenas também incorrerá nas mesmas penas. A lei atual pune apenas quem contracena com as crianças e adolescentes.
Quem vende ou expõe à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha sexo explícito ou pornográfico envolvendo criança e adolescente também estará sujeito a pena de quatro a oito anos, além de multa. A distribuição de material contendo pornografia infantil - seja oferecendo, trocando, transmitindo, publicando ou divulgando por qualquer meio, inclusive pela Internet -, como fotografia, vídeo ou outro registro, também passaria a ser punida com pena de reclusão de três a seis anos.
Também se estabelece punição aos provedores de Internet que asseguram os meios ou serviços para o armazenamento dessas imagens ou que asseguram o acesso pela Internet a essas informações. A punição aos provedores, nesse caso, cabe quando deixarem de desabilitar o acesso a material sobre pedofilia.
Fonte: Agência Senado
Não acredito em santos homens, imaculados, sem nenhum pecado. Não acredito na aparência da santidade, que esconde um coração perverso.
Não acredito que a simples obediência sem reflexão sincera, por sí só, faça alguém crescer, embora seja tudo o que resta em momentos onde a perplexidade toma conta da mente, e o coração apenas sussurra o silêncio.
Não acredito na fachada que mostra um homem invulnerável, completo em sí mesmo, e na arrogância de espírito daqueles que por não terem caído num determinado pecado, julgam-se melhores do que os demais.
Não aceito fazer parte de uma geração de adoradores encaixotados, de missionários mudos em seus atos e barulhentos em suas repetitivas canções, copiadas do último sucesso de vendas no mercado dito evangélico.
Não quero ser alguém que cedeu à soberba da pseudo-santidade ou auto-piedade, nem alguém que, em oposto cedeu à tentação da amargura. Quero ser puro, não obstante puramente humano. Puramente quem fui criado para ser.
Acredito em transformação, e em transformação evolutiva, desencadeada pela tomada do primeiro passo de fé e concluída no momento em que o Senhor nos chamar para a Sua morada. Conversão é um processo diário. Não acredito na substituição de almas. Quando aceitei O Cristo como meu salvador não tornei-me outro; continuei o mesmo, mas com a tão sonhada possibilidade e a sede de tornar-me melhor, de retomar o diálogo com O Criador. À propósito, eu acredito em caráter. Embora não nos conheçamos todos em minimos detalhes, à partir da compreensão da essência do outro, entenderemos um outro coração, e por consequencia, entenderemos melhor o nosso próprio. Precisamos de mais empatia. Precisamos tentar entender, sim, ao outro. Precisamos aprender a distinguir a nossa vontade, da vontade de Deus; o nosso lugar, do lugar de Deus; da nossa corrupção e da misericórdia diária dEle, para que não haja mais soberba, para que não haja mais arrogância, para que cessem as vozes que nos dizem que a nossa visão é plena, quando na verdade vivemos nos esquecendo que um ponto de vista é apenas a visão de um dos infinitos pontos presentes na Grande Obra de de Deus.
Quero ser puramente humano, para que o divino seja puramente Divino.
O desafio de se viver em amor, é antes aceitar-se como apenas um outro, mais um. Perceber quem somos, e que embora sejamos talvez insubstituíveis nas vidas de algumas pessoas ao redor, somos um numero insignificante diante do todo…
Fonte: Solomon
Está na moda falar dos 40 anos de 1968. Foi um ano de vendaval contra todas as instituições autoritárias. A palavra revolução enchia o coração e as mentes de milhões de jovens pelo mundo afora. Falava-se de várias revoluções: na educação, na família, na escola, nas religiões. Mas as duas principais revoluções, que iam lado a lado uma da outra eram a revolução social e a revolução sexual.
A mulher estava lutando para conquistar seu lugar no mundo. Queria deixar de ser considerada um simples “objeto de cama e mesa” como dizia o título de um livro de Heloneida Studart. Outro livro da mesma autora se intitulava “Mulher brinquedo do Homem”. E isso a mulher não queria ser mais. Queria ser tratada como gente, com direitos iguais aos seus irmãos machos.
Pois isto era coisa daquele distante 1968.
Hoje, jornais, revistas, programas à la Big Brother e músicas estão cheios de mulheres à moda antiga: pedaços de carne, bundas à vontade e pouco uso do cérebro.
No Rio, um dos tantos jornais vendidos a 50 centavos, o Meia Hora, no último dia 24, em meio a notícias de roubos, assaltos, estupros, esquartejamentos e violências policiais de todo tipo trazia, também, uma notícia que faria enfurecer as mulheres das passeatas e barricadas de 1968: “Mulher Moranguinho vai ficar peladinha”. Esta a notícia de capa. Na última página, outra notícia para reforçar a idéia que mulher não passa de uma fruta a ser comida pelo famintos homens: “A Mulher Melão será um dos destaques da Parada Gay”.
Dias antes era a vez da “Mulher Melancia” que mereceu um número especial da revista dos machos frustrados, Playboy. Assim anda a revolução sexual de 1968.
FONTE: SITE PRAVDA
Por Vito Giannotti
Os programas de televisão têm apelado para a excessiva valorização do corpo e erotismo; inclusive em programas infantis onde se percebe que a preocupação maior é valorizar os gestos, posturas e danças onde o foco é a sensualidade.
Além disso, transmite uma imagem caricatural da mulher, aquele tipo “boazuda”. O resultado são as imagens estereotipadas, onde a mulher ressurge como um objeto de consumo, ou de apelo sexual. Resultado disso é que a criança começa a incorporar uma atitude abertamente sedutora, lembrando o comportamento adulto. Ela perde muito da sua espontaneidade e naturalidade, e principalmente de sua ingenuidade.
Os pais demonstram desde cedo uma preocupação, às vezes obsessiva, de que a filha se transforme num modelo ou numa atriz de novela, levando a se mostrar preocupada desde criança em ter um corpo perfeito, vivendo em função de dietas e outras preocupações. Enfim, ela tem que fazer ou representar tudo o que um adulto faria, ou melhor, tudo aquilo que os pais gostariam de ter realizado, mas não conseguiram.
Tudo isso acaba interferindo no desenvolvimento emocional e afetivo da criança, fazendo com que ela pule etapas importantes do seu desenvolvimento. Uma criança que não vivencia a sua infância deixa de viver comportamentos próprios de sua idade. Para ela existe um mundo de atividades propriamente infantis, tais como as brincadeiras, os jogos, as leituras, o teatrinho, e até filmes, que lidam com o seu mundinho, com as suas fantasias, com os seus sonhos, e que não entram em choque com a simplicidade e a beleza do universo infantil.
As crianças não têm a malícia nem o desencanto dos adultos, assim como não têm uma sexualidade amadurecida ou já conflitiva. Portanto, não precisam imitar o comportamento típico dos marmanjos. Elas não podem e não devem ser jogadas num mundo de adultos que é agressivo e competitivo; isso é psicologicamente prejudicial.
A televisão demonstra pouca atenção aos programas educativos, insistindo nessa história de ficar criando falsas promessas ou fantasias de realização, e cabe aos pais evitar que seus filhos acreditem nisso. Eles devem mostrar que a vida oferece muito mais do que o sucesso, que existem inúmeras profissões e ofícios além daqueles de atriz, cantor ou jogador de futebol, que também são importantes e levam à intensa realização pessoal e social.
Cabe aos pais também, a tarefa de preservar os valores mais genuínos do ser humano, procurando sempre valorizar o amadurecimento emocional de seus filhos, colaborando para que desenvolvam uma atitude crítica em relação ao aprendizado e entretenimento que os meios de comunicação oferecem.
A precocidade do erotismo infantil quebra o brilho e o encanto juvenil, podendo no futuro desenvolver padrões de comportamento conflitivos na área sexual.
A criança tem que ser respeitada e continuar a ser criança.
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE!
O que pensa uma criança quando está no ventre da mãe? Que planos estará traçando essa criaturinha no solitário convívio com ela mesma?
Esse é um tema bastante controverso. Mas, arrisco a dizer que, o ventre materno deve ser um mundo repleto de sons, sentidos e de sobressaltos, entremeados de puro êxtase.
Idéias e bebês traçam um paralelo interessante em nosso sentido de propriedade. Ambos são germinados, aconchegados e protegidos até seu nascimento. São misteriosos e reveladores, discretos e escandalosos, cautelosos e urgentes. São únicos, ainda que múltiplos. Mas são, sem dúvida, antes, sinônimos em seu sentido.
Gerar uma idéia, assim como á um bebê, é refazer um mesmo plano inúmeras vezes, até que pareça perfeito. E depois refazê-lo outras tantas, de maneira que a perfeição alcançada não determine seu fim.
Ambos, no espaço exíguo onde são gerados, por vezes, sentem-se incomodados, asfixiados deles mesmos. Tudo ao redor pode parecer pequeno demais e o alívio virá apenas, ao serem liberados da proteção gestacional. É hora de nascer.
Nesse processo, o fim é um começo, e por sê-lo, é confuso, assustador e mesclado de uma excitação dolorida. O que será que encontrarão? O que farão? Para onde irão?
Ao nascer, essas perguntas parecem ser respondidas imediata e inequivocamente, mas, segundos depois, tudo volta a ser confuso outra vez.
O que passa na cabeça de uma criança ao nascer? Que planos traçou essa criaturinha, agora, livre para executá-los?
Uma vez concebidos, a missão é conhecer, desvendar, desbravar mundos, pessoas, sensações, experimentar todas as caras, cheiros e recheios. Concordar com alguns, ou com nenhum.
A preocupação é acertar. Ser aceito, ser refeito, sem defeito. É a hora dos registros, das recordações. A dor, o riso, a queda, o primeiro passo, o rosto familiar e o desconhecido. É tempo de descobertas.
Num piscar de olhos, já se pode caminhar sozinho, dizer o que quer e o que não quer. Pode-se exigir e ser atendido, ou não. Mas se aprende rápido á como conseguir o que se quer.
Crescemos. Agora, somos engraçadinhos e o centro das atenções. Os rostos são cada vez mais familiares e já compreendemos cada vez mais o significado das palavras. Dos “sims” e dos “nãos”. E adivinhe? Podemos nos alimentar sozinhos. Fazemos certa lambança, é verdade, mas quem pode nos recriminar?
Algumas centenas de aventuras depois, sem aviso, pode ser que já estejamos sendo substituídos. Paira certa conspiração no ar! Quase naturalmente outros surgem roubando de nós a exclusividade, o carinho em uníssono, e muitas vezes no lugar de duas, agora serão muitas mãos desconhecidas a nos guiar quando caminhamos.
Mas afinal, tenho certa experiência, sei me defender, aprendi muitas coisas, direi confiante! Já é hora de pô-las em prática. É tempo de recomeçar, rever conceitos. Talvez me caiba até a função de orientar essa nova concorrência. Então tenho que ser forte e confiante, diria mamãe!
Várias estações se passaram. Até outro dia eu apenas gatinhava, hoje, corro livre por todos os lados, distribuo sonhos, divido conquistas, e me sinto preparado. Chegou o momento de olhar para trás e medir as perdas e ganhos. Já não sou mais o único. Fui uma idéia tão boa, que fui copiado e reinventado várias vezes.
Mas quer saber? Ainda reconheço muito dos rostos que vi ao nascer. Estão todos ali, como a me dizer: “Não desista!”. Então sigo. E descubro que sou muito jovem, mas me encarrego dos meus objetivos com a sabedoria dos anciãos.
Esse sou eu. Um sonhador! Que de tão forte e grande, precisou nascer e enfrentar o mundo. Que de tão modesto e promissor, hoje, é memória. Memória de uma meninice que nunca foi tranqüila, porque seu alimento é a euforia e a intranqüilidade de crescer num mundo hostil. Uma idéia que cresceu e, hoje, ensina que aprender é o plano.
O que passa na cabeça dessa criança levada, bisbilhoteira, valente, resistente, criativa. Sou apenas um bloco de anotações? Um banco de dados? Um receptador de lembranças que divide o “domínio.com” num grande “condomínio” de lembranças?
Um jovem ancião guardador de memórias. Isso é o que eu sou! Um louco armazenador de horas, dias, do ontem, do amanhã de todas as vidas e de todas as histórias.
Hoje tenho muitos irmãos, de fé ou não, mas irmãos. Disputamos com veemência o amor dessa mãe generosa, mas, nem sempre protetora. Desfrutamos de seus braços enormes, sem nunca aceitarmos completamente a idéia de que são grandes o bastante para acolher á todos. Ah! Essa devoção ciumenta.
Como posso, sendo tão jovem, dizer aos meus irmãos o que fazer? Sei que muitos deles nem me reconhecem como da mesma família. Mas se pudesse me fazer ouvir eu diria: Um dia, ainda em gestação, eu sonhei. Sonhei com um mundo de espaço infinito, de harmonia e emoções.
Um lugar tão amplo e seguro quanto os braços de uma mãe. Onde pudéssemos nos encolher apesar de nossa suposta grandeza, para abrirmos espaço aos outros que chegarão á todo momento, formando uma numerosa família.
Assim apertados, mas acolhidos, nos aproximaríamos do calor que nos foi prometido e sentiríamos o pulsar de cada um, num compassado enredo de possibilidades. Quando ousássemos sair e desbravar o mundo, faríamos sabendo que nunca estaríamos sozinhos. E serviríamos de exemplo aos que ainda nem nasceram. Mas que nascerão certamente.
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma
... a um belo poema - ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!
Mario Quintana
Te tenho com a certeza
De que você pode ir
Te amo com a certeza
De que irá voltar
Pra gente ser feliz
Você surgiu e juntos
Conseguimos ir mais longe
Você dividiu comigo a sua história
E me ajudou a construir a minha
Hoje mais do que nunca somos dois
A nossa liberdade é o que nos prende
Viva todo o seu mundo
Sinta toda liberdade
E quando a hora chegar, volta...
Que nosso amor está acima das coisas desse mundo
Vai dizer que o tempo
Não parou naquele momento
Eu Espero por você
O tempo que for
Pra ficarmos juntos
Mais uma vez.
A ciência já avançou bastante para decifrar o que faz com que o corpo detone a puberdade, processo que decreta o fim da infância. O hipotálamo decide que é hora de despertar. Ele "avisa" a hipófise que ela deve começar a enviar hormônios para o resto do corpo. Esses hormônios são os responsáveis por tornar os órgãos sexuais desenvolvidos, pelo surgimento dos pêlos nas regiões pubianas e nas axilas e, nas meninas, pelo aparecimento dos seios e pela menarca - a primeira menstruação.
"Isso é o que sabemos, mas ainda desconhecemos as razões pelas quais o hipotálamo decide despertar", diz Maurício de Souza Lima, médico hebiatra (especialista no tratamento de adolescentes). Entre os motivos possíveis estão a nutrição - incluída aquela recebida no útero -, as diferenças raciais, os estímulos visuais, as condições de saúde e a genética. Alguns desses itens têm participação clara, já outros estão mais para hipóteses.
CADA VEZ MAIS CEDO A puberdade na História |
---|
![]() |
"Nutrição e puberdade estão diretamente relacionadas", diz o médico, que é autor do livro "Filhos Crescidos, Pais Enlouquecidos". Tanto que, em bolsões de pobreza, onde a nutrição é ruim, a puberdade é adiada. Quanto à alimentação da fase fetal, que é citada como um fator de adiantamento da puberdade, ainda não há estudos determinantes.
Por outro lado, as chances de os estímulos visuais - exposição ao sexo e a imagens eróticas - serem influenciadores da puberdade são grandes e o fenômeno acontece até com os animais. Nas fazendas, por exemplo, os donos colocam os bezerros perto dos bois adultos para que cheguem à idade de corte mais cedo.
A História comprova que as condições de saúde são determinantes. Antigamente, o processo acontecia bem tardiamente. Hoje, como há mais acesso aos tratamentos de saúde, vacinas e menor quantidade de doenças, houve uma antecipação na idade em que o processo começa em toda a população.
Já em relação à herança genética a coisa foi um pouco diferente. "Empiricamente, a gente sempre soube que a genética interferia. É só observar as famílias. Quando a mãe tem a primeira menstruação cedo, a filha também tende a ter logo a menarca", diz Souza Lima. E os laboratórios começam a comprovar isso. Um estudo da USP em parceria com a Universidade Harvard, nos EUA, mostrou que a herança genética está fortemente ligada à puberdade. Apesar de descobertas assim, esse campo de estudo ainda não chegou à sua adolescência.
MAIS CEDO AINDA Os números da precocidade |
---|
>>> para cada 5 meninas há 1 menino com puberdade precoce >>> uma em cada 10 mil meninas sofrem do distúrbio IDADE EM QUE SE MANIFESTA Fonte:Revista Galileu |
Nos primeiros nove meses do ano, e de acordo com o Público, o Instituto de Genética Médica Jacinto de Magalhães realizou mais 2100 testes do pezinho que nos 12 meses anteriores.
Esta subida da taxa de natalidade não é, porém, suficiente para compensar o decréscimo acentuado verificado nos dois anos anteriores: em 2006 nasceram quase menos quatro mil bebés que em 2005 e em 2007 a queda cifrou-se em três mil nascimentos, correspondente a um número médio de filhos por mulher de 1,33 (quando a substituição de gerações acontece aos 2,1). Tal significou que, pela primeira vez desde 1918, houve mais mortes que nascimentos em Portugal.
De acordo com os especialistas, os números obtidos nos últimos meses não devem ser entendidos como o início de uma nova tendência demográfica. «O aumento não é muito significativo», disse ao mesmo jornal Mário Leston Bandeira, presidente da Associação Portuguesa de Demografia. Para além de os números ainda serem provisórios, «esta pode ser uma variação puramente conjuntural», acentuou.
Por sua vez, a demógrafa Ana Fernandes, em declarações à TSF, afirmou que a subida se deve a um «efeito conjuntural» da idade das mães. Estas tentam atrasar a maternidade «o mais possível e chega-se a uma altura em que não é possível atrasar mais e portanto temos nascimentos que foram uma acumulação de contenção», explicou.
Ana Fernandes disse ainda acreditar que as políticas de incentivo à natalidade lançadas pelo Governo podem influenciar a decisão de um casal em ter filhos, mas não são suficientes. «As condições de trabalho da mulher, os apoios do Estado e as suas políticas de apoio à família têm de melhorar substancialmente para que se criem as condições para as mulheres se balancem na aventura de ter um filho numa sociedade que não os deseja», frisou.
Sofia Aboim, socióloga e investigadora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa, defendeu, no Público, que é preciso esperar para ver o que acontece nos próximos anos. «Estas flutuações anuais podem ficar a dever-se a uma série de fatores aleatórios. Tenho dúvidas de que a taxa de natalidade aumente muito na próxima década, sem que haja uma melhoria das condições econômicas».
Fonte:BabyRoom