segunda-feira, 21 de abril de 2008

“Eu te amo” vamos transar?





Alice conheceu o sexo aos 13 anos. Na época da primeira relação, ela namorava um vizinho há aproximadamente um ano, em Belo Horizonte. E, segundo a estudante, aos 12 anos já havia “rolado quase tudo” entre eles, antes da primeira transa.

Uma tia do namorado, que era mais próxima do casal, percebeu a ligação entre os dois e recomendou que Alice procurasse um ginecologista para ter orientações claras sobre seu corpo e sobre o que era a relação sexual. Tempos depois, o namoro foi desfeito e hoje Alice está firme em outro relacionamento.

As relações de intimidade entre crianças e púberes (aqueles que estão vivendo a passagem da infância para a adolescência) estão começando cada vez mais cedo. E a conseqüência dessa aproximação entre meninos e meninas tende a ser a iniciação da troca de algumas carícias ou até mesmo da vida sexual.

O Projeto Sexualidade (Pro- Sex), da Universidade de São Paulo (USP), entrevistou 103 alunos da capital paulista com 12 anos, em média, e constatou que 25% deles disseram já ter feito masturbação mútua.

Outros 12% afirmaram ter dado abraços sem roupa e 27% tiveram acesso a material erótico, como jornais, revistas ou sites na Internet. Sobre o ato sexual em si e o sexo oral, 9% e 8%, respectivamente, relataram que tiveram essas experiências.

E o beijo na boca de língua faz parte da vida de 72% dos pré-adolescentes entrevistados. O levantamento foi feito em 2004 e, segundo a psiquiatra e coordenadora do projeto, Carmita Abdo, esse público pesquisado não tinha parceiro fixo e muitos diziam que estavam “ficando” com alguém.

“Existem crianças que de fato são mais maduras, mas a relação é precoce da mesma forma. Elas não sabem a noção exata do tipo de envolvimento no qual estão se lançando. Não podemos generalizar e dizer que essa precocidade será ruim, mas a descoberta do sexo deveria vir de forma gradativa, acompanhada da busca de conhecimento, informação e educação”, avalia.

Apesar de o estudo ter sido feito na capital paulista, Carmita afirma que os resultados refletem uma realidade que vem sendo observada no restante do país.

Mídia

“A mídia tem colaborado para a adultização desses jovens. E, fatores como o uso de drogas (lícitas ou não), pressão do grupo na qual o jovem está inserido e uma vivência traumática nesse âmbito têm contribuído para a precipitação das práticas sexuais”, pondera a psiquiatra

De acordo com a doutora em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Cassandra Pereira França, o período da puberdade vivido pelos brasileiros está encurtando, um fenômeno percebido há mais de uma década.

“Se antes ela acontecia dos 9 aos 12,5 anos, agora ela foi reduzida. Nossas crianças estão sendo bombardeadas pela mídia com conteúdos sexuais. São programas da TV, Internet e até as letras musicais. Em paralelo, sinto que os pais têm dificuldades de barrar essa pressa para o adolescer. Em nome de uma liberdade educacional, eles não se sentem à vontade de proibir determinadas situações”, afirma.

“Eu te amo” é usado para conseguir transa

Se declarar com um sonoro “eu te amo” parece traduzir o momento ápice da relação, mas o sentido da frase tem sido deturpado na adolescência para conseguir uma relação sexual mais rápida.

A afirmação é de um grupo de quatro adolescentes de 15 anos, estudantes da região Centro-Sul da capital. Segundo as meninas, alguns falsos sedutores estão declamando um sentimento inexistente só para transar.

Essa banalização do sexo e do amor tem contribuído para que meninas, principalmente, embarquem na primeira transa iludidas.

“Virou moda falar que está namorando. Mais comum ainda é o menino terminar depois que acontece a primeira transa. O sexo está muito vulgarizado e o pior é que tem menina associando o sexo ao despojamento, como se fosse legal transar cedo”, diz Luíza Picchiani.

A entrega ao parceiro é vista por elas como algo que requer confiança, envolvimento mais estável e segurança.

:::Hora certa:::

Mais de 1 milhão de meninas engravidam antes dos 18 anos





Todo ano, no Brasil, mais de 1 milhão de meninas engravidam antes de completar 18 anos. Só no ano passado, o Sistema Único de Saúde, SUS, realizou o parto de 700 mil meninas.
Segundo um estudo sobre o comportamento sexual de adolescentes e jovens, realizado pela BEMFAM, Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil, 40% das adolescentes não esperavam engravidar.
A falta de informação sobre métodos contraceptivos foi citada por 30% das entrevistadas como causa da gravidez.

Erotização

Especialistas dizem que algumas das principais causas da gravidez precoce são a antecipação da menarca, a primeira menstruação, mudanças de comportamento e influência da mídia.
“Hoje em dia, as crianças estão absolutamente erotizadas. Você encontra meninas de três, quatro anos no carnaval, vestidas de Tiazinha”, diz a pediatra de adolescentes Olga Bastos.
Para combater o problema o Ministério da Saúde treinou 140 mil professores da rede pública, no ano passado, para lidar com a situação. Mas, até agora, os números revelam que a gravidez na adolescência está aumentando”, diz Tânia Lago, coordenadora da Saúde da Mulher, do MS.
“Em 99, o índice da gravidez na adolescência foi 13% maior que no ano anterior”. Segundo ela, o próximo passo será a criação de espaços jovens para debate sobre sexualidade dentro das próprias comunidades.
Mas, as meninas brasileiras ainda têm que enfrentar muitas barreiras. “Ter um filho sozinha é muito triste. Desde o começo até o final da gravidez”, conta Selma Oliveira, de 17 anos.
Abandonada pelo namorado, ela precisou da ajuda da família para cuidar da criança, enquanto continuava trabalhando como empregada doméstica.

Fora da escola

Outras adolescentes não têm a mesma sorte, e precisam interromper os estudos para cuidar do bebê.
Contar para os pais nem sempre é uma tarefa fácil: “Meu pai ficou duas semanas sem falar comigo. Depois, ele ficou com pena e voltou atrás”, diz a carioca Marcela do Nascimento, de 15 anos.
Para as psicólogas escolares Valeschka Guerra e Vívian Correa, responsáveis pela página de internet sexo-na-escola, a melhor receita para se combater a gravidez precoce é o ensino de educação sexual nas escolas.
“Hoje, sexualidade é um tema transversal. Ou seja, todos os professores podem ensinar a matéria, mas ninguém ensina. No Brasil, educação sexual tem que se tornar uma matéria como química, física, português ou matemática”.

“Falando sobre sexo desde pequenos, os adolescentes vão aprender a lidar com o tema com mais informação e responsabilidade”.


:::Sexxchurch:::

domingo, 20 de abril de 2008

:::Mahatma Gandhi:::


Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.

Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.

Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.

Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.

Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar.

Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la.

Pegue a esperança e viva na sua luz.

Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.

Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo"


:::Mahatma Gandhi:::

Pra Você Fer..amiga do coração...


Há quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis,porque concordam sempre uma com a outra e não se DESGRUDAM.Há quem diga que as mulheres são falsas e fofoqueiras A VERDADE é que é muito BOM ter AMIGAS Aquela pra quem você CONTA ABSOLUTAMENTE TUDO³, e sente que foi entendida.Aquela que te dá BRONCAS e manda você PARAR de gostar daquele menino que SÓ te fez MAL. Aquela que ABRAÇOU em silêncio e sentiu você CHORAR,Aquela que ouve quando você está APAIXONADA e passa HORAS falando do MESMO assunto,Aquela que parece sua mãe, e VIVE pra te dar CONSELHO.Aquela que te deu o CONSELHO CERTO, que você NÃO OUVIU! Aquela que presenciou o MAIOR MICO, SEGURA SEU BRAÇO quando você TROPEÇA,Aquela que IRRITA, mas que você NAO IMAGINA vida SEM ela.Aquela que defende você de tudo e de todos. E tem também AS MELHORES AMIGAS, aquelas, que são SIMPLESMENTE aquelas!

Desconhecido


:::Pensador On Line:::

sábado, 19 de abril de 2008

Eu acho que essa Melância já tá podre....e coitada aprodeceu tão nova..


:::A Folha Online conversou com a Mulher Melancia. Confira o bate-papo:::

Folha Online- Por que você faz tanto sucesso?
Andressa Soares, a Mulher Melancia- Os homens dizem que é por causa do meu bumbum. Já as mulheres dizem que é por conta da minha simpatia.

Folha Online- Acontece sempre esse tumulto onde você vai?
Andressa Soares- Ixi! É em todo lugar. Fui lançar a revista no Maracanã, no Rio, e também foi assim. Quando fiz as fotos [feitas por João Bispo na favela Tavares Bastos, no Rio] também teve muito curioso, inclusive os policiais do Bope [Batalhão de Operações Policiais Especias da Polícia Militar do Rio, que fica próximo à favela].

Folha Online- Qual tipo de cantada você costuma escutar?
Andressa Soares- A que eu mais escuto é essa: 'Dessa melancia eu como até o caroço' (risos).

Folha Online- O que você achou da Preta Gil citar você ao dizer que ela é a Mulher Rodízio?
Andressa Soares- Eu achei o máximo ela falando aquilo! Considerei como uma homenagem. Mas já tem 'mulher melão' e 'mulher maracujá'. Estou lançando moda.

Folha Online- O que você fez com o dinheiro que ganhou?
Andressa Soares- Eu comprei uma casa pra mim, onde estou morando com minha família.

Folha Online- É verdade que você sempre teve vontade de posar nua?
Andressa Soares- Desde os cinco, seis anos, eu passava nas bancas de revistas e ficava encantada com aquelas mulheres poderosas e dizia: mãe, um dia eu vou ser capa da 'Playboy'.

Folha Online- Você pretende mudar alguma coisa no seu corpo?
Andressa Soares- Já tenho silicone nos seios e não quero mexer em mais nada. Não vou gastar meu dinheiro com isso. Só faço alguma operação se conseguir patrocínio da clínica.

Folha Online- Qual parte do corpo você mais gosta? E qual você menos gosta?
Andressa Soares- A que eu mais gosto é o meu rosto. Já eu detesto o meu pé.

Folha Online- Você tem apenas 20 anos. O que imagina que vai acontecer no futuro?
Andressa Soares- Vou cantar funk, acompanhada por dois dançarinos e um DJ. Quero fazer uma música que tenha tudo a ver comigo. Além de dançarina, eu sou cantora...


:::Folha On Line:::

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Stuck in a moment...U2


:::Parada em um momento:::

Eu ouço através dos seus ouvidos
E através dos seus olhos eu posso ver...

E você é uma boba assim ao se atormentar como faz,
Eu sei que é duro, e você nunca consegue o bastante
Daquilo que você realmente não precisa nesse momento...
Ai, oh, ai!

Você tem de chegar a um acordo consigo mesma,
Você ficou presa a um momento e não consegue sair dele.
Oh, amor, olhe prá você agora:
Você está presa a um momento e
não consegue sair dele...

Eu estava inconsciente, meio adormecido,
A água é tépida até que você descobre o quanto é profunda.
Eu não estava pulando... para mim, foi uma queda,
É um longo caminho prá baixo, até o nada mesmo...

Você tem de chegar a um acordo consigo mesma,
Você ficou presa a um momento e
não consegue sair dele.
Não diga que mais tarde ficará melhor,
Agora você está presa a um momento e
não consegue sair dele...

E se a noite se exceder
E se o dia não durar,
E se nosso caminho titubear
Ao longo da passagem pedregosa...

E se a noite se exceder,
E se o dia não durar,
E se o teu caminho titubear
Ao longo desta passagem pedregosa,
É apenas um momento,
Este tempo passará...

Musa luta contra Anorexia e Preconceito



Os flashes se apagaram e a passarela virou um longo caminho na vida da modelo Juliana Volpini, 25 anos, ex-miss Rio Preto e São Paulo.

Com 1,80 metro e 52 quilos, ela é mais uma vítima da anorexia. Além de perder peso, a modelo perdeu o cabelo e passou a conviver com falta de ar e insônia.

“Cheguei a pesar 46 quilos. Eu me olhava no espelho e me achava gorda”, diz. “Só percebi o quanto a doença me afetou quando começei a perder cabelo.”

Ela decidiu se distanciar do trabalho em São Paulo e voltou para a casa dos pais em Potirendaba para lutar contra a anorexia.

“Procurei vários médicos. Todos me disseram que eu estava com a doença e deveria voltar para a casa de meus pais. Só assim ia me recuperar”, afirma.

A trajetória de Juliana como modelo começou aos 20 anos com a conquista de um antigo sonho da ex-secretária: vencer concurso de beleza. “Sempre quis ser miss. Me diziam que eu era bonita e deveria tentar”, diz. “Ganhava R$ 100. Sabia que não teria oportunidade em Potirendaba. Decidi arriscar.”

Em 2003, Juliana venceu o concurso miss Rio Preto.

A conquista
No mesmo ano, conquistou o miss São Paulo. O título a ajudou a conseguir novos trabalhos e um contrato com uma agência da Capital.

“A agência dizia que eu precisava emagrecer. Isso virou minha obsessão. Eu me torturava o tempo todo por causa do peso”, diz.

Para agradar a agência e conseguir novos trabalhos, Juliana deixou de comer. Por dias a fio, ela se permitia comer apenas gelatina diet e tomar água.

“Cheguei a duvidar que diet não engordava. Não comia mais nada. Tudo para emagrecer”, afirma.

O tratamento
Quando chegou aos 46 quilos e começou a perder o cabelo, Juliana procurou ajuda médica.

“Mesmo magra, eu me olhava no espelho e achava que estava gorda”, diz. “Hoje sei o quanto isso me prejudicou, mas acredito que precisava passar por tudo isso.”

Depois do tratamento, a modelo recuperou seis quilos, mas ainda insiste em jogar comida fora com medo de engordar.

“É muito difícil, mas vou vencer e voltar a trabalhar. Daqui a três meses meu cabelo vai começar a crescer.”




:::Gisele Marchiote::Agência Bom Dia:::

Osso duro de roer


Só transei depois de cinco anos de casada

Eu tinha medo de, com o sexo, quebrar um ossinho dentro de mim.

Conheci o José na sorveteria do bairro aos 14 anos. Ele era cinco anos mais velho do que eu, um charme. Logo começamos a namorar na pracinha com o consentimento dos meus pais. Mesmo assim demorei oito meses para dar o primeiro beijo. Acho que o José só agüentou porque era muito respeitador.

Subi ao altar aos 21 anos com direito a buquê de flor de laranjeira. Virgindade, no meu caso, era pouco: minha idéia de sexo era que, na primeira relação, um ossinho que a mulher tem lá dentro é quebrado. Deve ser porque minha mãe e minhas seis irmãs nunca disseram uma palavra sobre o assunto. Na minha família, até menstruação era um grande tabu.

EU CHORAVA COM MEDO DE TRANSAR

Passei a lua-de-mel em Santos na maior gripe. O José cuidou de mim uma semana sem tentar nada. Ficamos só nos beijos e abraços. De noite dormíamos abraçadinhos.De volta pra casa não deixei o José consumar o casamento. A gente até tentava, mas depois de uns instantes eu começava a chorar de dor e medo e a coisa não seguia adiante. Meu marido, coitado, teve uma paciência de Jó. Às vezes ele ficava tão chateado que saía pra beber depois que eu fingia que tinha dormido. Desconfio que o meu marido procurou mulher na rua naqueles cinco anos de lei seca. Sim, eu demorei cinco anos para perder a virgindade depois de casada! Apesar disso, morria de ciúme do José.

FUI AO GINECOLOGISTA

O pior era a cobrança da família. Eu até queria filhos, mas o medo era maior. Quando alguém comentava, eu botava a culpa no meu marido dizendo que ele não queria saber de criança. Só mudei minhas opiniões sobre sexo depois que a minha sobrinha e única confidente me levou no médico. Ela estava grávida e me pediu para acompanhá-la ao ginecologista. Quando cheguei lá descobri que a consulta era para mim. O médico ficou bobo com a minha história. Ele me explicou que não tinha ossinho nenhum lá dentro e até me mostrou umas figuras num livro pra eu acreditar. O doutor também me receitou uns calmantes pra relaxar, afinal, eu precisava mesmo.

MINHA PRIMEIRA VEZ

Minha primeira vez não foi nenhum bicho-de-sete-cabeças. Como eu era magra, o José colocou um travesseiro debaixo do meu bumbum para eu ficar mais alta. Doeu um pouco, saiu um tanto de sangue e só. Meu marido ficou tão realizado que abriu um vinho no dia seguinte pra gente brindar.A coisa aconteceu num dia, noutro também e em dois meses eu estava grávida. Nessa época, ah, eu já gostava da brincadeira. Quando contei ao José a lenda do ossinho, ele deu muita risada. Também, né? Enfim, fomos casados por 36 anos. Hoje sou viúva. Quando tiver uma neta, pretendo explicar tudo sobre sexo a ela.


::Fonte::Pavablog::



Epidemia da Beleza







Movidos pela vaidade, pelo menos 130 mil crianças e adolescentes submeteram-se, no ano
passado, a operações plásticas.
Qual a extensão desse servilismo à estética? A situação é mais grave do que se imagina.
Pesquisa feita pela MTV sobre o perfil dos jovens brasileiros de 15 a 30 anos de idade, divulgada na
quinta-feira, revela uma epidemia de preocupação com a beleza física.
Em parceria com o Datafolha, a MTV perguntou aos entrevistados, por exemplo, se trocariam
25% de inteligência pela mesma proporção de beleza. Resultado: 15% foram francos o suficiente para
admitir a troca. Nem se preocuparam com o fato óbvio de que a beleza física passa rapidamente, mas a
inteligência fica.
Fiquei me perguntando se os jovens dispostos à troca já não teriam um QI não muito elevado. A
julgar pela pesquisa, o problema não está no QI. Trata-se de um mal que afeta parte expressiva de uma
geração das classes A, B e C.
O principal resultado desse perfil é ter detectado até que ponto vai a reverência exacerbada à
beleza física. Convidados a definir os traços que melhor definem a atual geração, os entrevistados
colocaram em primeiro lugar – e bem na frente – a vaidade. Depois, aparecem o consumismo, o
individualismo e o comodismo.
Por que está ocorrendo essa “epidemia da beleza”? A resposta é óbvia – e nós, da mídia, somos
em parte responsáveis por isso.
Há uma supervalorização da aparência. Seres anoréxicos e fúteis, quase inumanos, são
apresentados como padrão de beleza e de sucesso. A mídia, por sua vez, não se limita a fotografá-los,
mas freqüentemente busca suas opiniões sobre os mais diversos temas, de política a transgênicos.
Dissemina-se um culto à celebridade, que dá lugar ao surgimento de uma espécie de casta na
sociedade, a casta dos “famosos”. E, para ser famoso, não é preciso necessariamente fazer algo de
relevante – basta aparecer.
É o domínio da fugacidade. A internet, na sua extraordinária velocidade em tempo real, é a
síntese tecnológica da voracidade do presente, do agora.
A pesquisa mostra, de um lado, o narcisismo entre jovens e, de outro, um ceticismo. São as duas
faces de uma mesma moeda. Políticos são sempre ruins, independentemente dos partidos.
O jeito, portanto, é o salve-se-quem-puder. Se não existem utopias – e toda utopia é um pacto
com o futuro – nem se acredita na política, sobra apenas a saída individual.
Até porque a mensagem predominante é a do consumismo como fonte de prazer e de realização.
As próprias relações pessoais acabam refletindo esse imediatismo individualista. “Ficar”
significa namorar sem estabelecer nenhum laço emocional – laços emocionais implicam compromisso.
“O próprio ficar já está derivando seu sentido para algo mais superficial, onde sentimentos, ainda que
momentâneos, já chegam a estar totalmente ausentes”. Servis ao ideal da beleza física, pais abrem mão
da condição de adultos, como se quisessem prolongar a adolescência. Não querem ser pais de seus
filhos, mas amigos. Não cobram, não dão limites, não exigem. O pai muito amigo é, porém, um
candidato a futuro inimigo do filho. “Os filhos já evidenciam certo desconforto com a ausência da
porção pai e o excesso do lado amigo”, observam os pesquisadores.
O culto à futilidade é não só um transtorno individual – em que a pessoa passa a viver apenas
em função do superficial e do fugaz – mas também um transtorno coletivo.
Em comparação com o levantamento realizado em 1999, houve uma redução do número de
jovens dispostos a realizar trabalhos comunitários. Explicável: na lógica do narcisismo, o outro só serve
de espelho. Será que essa onda vai diminuir? Talvez.
Registraram-se, nas conversas da fase qualitativa da pesquisa, sinais de esgotamento decorrentes
dessa multiplicidade de estímulos fugazes, sem laços. Começa-se a perceber que tudo, intenso e
imediato, resulta em nada.

Em meio a essa cultura da futilidade, tenho visto um movimento de resistência de jovens
que, atentos ao que ocorre ao seu redor, estão querendo fazer a diferença.Tenho visto também escolas e
educadores colocarem na prática escolar o estímulo à colaboração. Esse deveria ser o padrão de
comportamento, não a exceção, numa comunidade civilizada. Podem me chamar de nostálgico, mas, se
ser jovem é ficar obcecado pela beleza e viver em regime alimentar ou achar que se comunicar é ficar
na frente de um computador, prefiro ser velho. Sou dos que acham que um dos bons prazeres da vida é
ouvir, pessoalmente, sem tela nem terminais, conversa de gente falando das dores, delícias e
encantamentos das experiências.

:::Gilberto Dimenstein... Folha de São Paulo:::

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Menina de 8 anos consegue anular casamento no Iêmen

RACHID SEKKAI
da BBC

Um tribunal do Iêmen anulou o casamento de uma menina de oito anos com um homem de mais de 20 depois de a garota entrar com um pedido de divórcio.

Nojoud Mohammed Ali conseguiu fugir do marido, pegou um táxi sozinha e foi até o escritório do juiz.

No tribunal, Nojoud disse que havia assinado o contrato de casamento dois meses e meio antes, mas acreditava que permaneceria na casa de seus pais até os 18 anos.

"Mas uma semana depois, minha mãe e meu pai me forçaram a ir viver com ele", afirmou a garota, que acusou o marido de bater nela.

As leis do Iêmen --um dos países mais pobres do mundo-- não estabelecem uma idade mínima para o casamento, mas a mulher só tem permissão para morar com o marido depois de chegar à puberdade.

A advogada Shatha Nasser disse à BBC que o juiz decidiu anular o casamento, em vez de dar o divórcio, para impedir que o marido tentasse retomar a relação.

"Nós estamos muito agradecidas ao juiz", afirmou Nasser. "Se o caso tivesse sido ouvido por alguém com opiniões tradicionais, Nojoud poderia ter sido mandada de volta para casa."

Dote

O pai e o ex-marido de Nojoud também estavam presentes no tribunal. O ex-marido, Faez Ali Thameur, disse que o casamento havia sido consumado, mas negou as acusações de que batia em Nojoud.

Uma pessoa que este presente à audiência, mas cuja identidade não foi revelada, teria devolvido a Thameur o dinheiro do dote que ele pagou aos pais da menina.

O pai da menina, Mohammad Ali al Ahdal, disse que se sentiu obrigado a deixar a filha a ir viver com o marido depois de receber repetidas ameaças de Thameur e seus amigos.

Al Ahdal disse que sentiu medo porque sua filha mais velha havia sido raptada anos antes e havia sido obrigada a se casar com o raptor.

O tribunal estava lotado de jornalistas e ativistas de direitos humanos que tentavam usar o caso para chamar a atenção para a necessidade de proteger as crianças no país.

Nojoud agora vive com um tio, que disse à BBC que o pai da menina não teve nenhum controle sobre o que aconteceu. "Ele é muito frágil para se defender ou defender a família", afirmou. "Nojoud agora vive comigo e meus oito filhos. Ela não vê a hora de voltar à escola."



:::Folha On Line:::

DITADURA DA BELEZA – UMA VISÃO SUBJETIVA




Neste texto gostaria de escrever sobre algo que venho percebendo nos últimos tempos.


Não é de hoje que somos sistematicamente submetidas a um forte apelo pela valorização da estética.


Abrimos as revistas, ligamos a TV, olhamos outdoors pelas ruas e lá estão expostos corpos esquálidos como ideal de perfeição feminina, sem falar do culto à malhação - imagens que pouco refletem os padrões reais da grande maioria da população.


A cada dia proliferam academias, clínicas de estética, novos tratamentos antienvelhecimento, antiestrias, “anti-isso”, “anti-aquilo...”ufa!!!


É tanta informação e novas propostas que, se não tivermos senso crítico, somos levadas a querer experimentar tudo ou, o que é pior, sentimos nossa auto-estima despencar.


Sem dúvida, a vaidade, a estética e o culto à saúde, são muito importantes. Isso só se torna um problema quando há uma supervalorização desses aspectos.


Não é raro que esse excesso de preocupação com a beleza e a estética esteja a serviço de evitar confrontos com a realidade, ou com sentimentos de frustração, medo, angústias e inseguranças.


E essa parece ser uma questão do mundo atual. Basta olharmos para a incidência cada vez maior e mais precoce do número de casos de transtornos alimentares e depressões. É inequívoco que essas patologias têm como causa dificuldades internas muito profundas, mas também são reforçadas por valores culturais, que chamarei aqui de ditadura da beleza.


Constantemente recebo em meu consultório mulheres inseguras, com a auto-estima bastante comprometida, em geral, sozinhas, em busca de um parceiro. Não atender a esses padrões, muitas vezes compõe a lista de fatores que minam sua segurança. Não conseguem valorizar sua beleza, nem mesmo outros aspectos tão interessantes de suas personalidades!


Fico pensando o quanto a valorização desses atributos externos está tão arraigada em nossa consciência que deixamos de olhar para o que realmente importa: a essência humana que está dentro de cada um de nós!


Isso sem falar nos contos de fadas, que mostram como ideal do modelo feminino, princesas loiras, de cabelos lisos, magrinhas, passivas, cujo único desejo é encontrar um lindo príncipe encantado: forte, valente, protetor, bonito, etc. Quase sempre são personagens sem identidade própria, sem atitude e esvaziadas de conteúdo.


E o que dizer das bruxas más que são sempre feias...


Contudo, ouso dizer que há uma centelha de mudança brilhando em nossas consciências...


Shrek – o filme - é um exemplo disso. Trata-se de um conto de fadas moderno, que polariza com essa valorização do ideal de beleza e põe em questão o que é belo e verdadeiro em e para cada um de nós. Parece conter um novo paradigma, já que mostra a multiplicidade da natureza humana em cada personagem.


Fiona é uma princesa que carrega um segredo: sua dupla natureza. De dia é uma “linda” princesa, à noite transforma-se em um “ogro”. Foi atingida pelo feitiço de uma bruxa que disse que só encontraria sua essência quando fosse beijada por um príncipe.


Acredita, assim como todos que estão à sua volta, que sua verdadeira identidade é a de princesa. Entretanto, é salva por Shrek, um ogro que também acredita não ser o seu príncipe, pois é feio, não tem bons modos, é grosseiro e mora em um pântano.


Ocorre que ambos se apaixonam e vão descobrindo a beleza de ser quem se é de verdade.


Fiona, ora é uma princesa, ora é uma “ogra” gordinha e verde. Independentemente de sua aparência mostra-se uma mulher forte, dona do seu próprio nariz, determinada, mas que em nenhum momento perde sua feminilidade, tampouco sua beleza.


Shrek, apesar de aparentemente grotesco é doce, sensível e aprende a reconhecer e demonstrar suas inseguranças e fragilidades, entrando em contato com seus sentimentos mais profundos.


Este conto começa a partir do fim dos contos de fada tradicionais, pois é a partir do momento em que a princesa é salva que começam os problemas e se desenvolve a trama interna de cada um dos personagens.


O despertar desse amor, em um primeiro momento, deixa-os confusos, provocando um questionamento a respeito de quem são e do que sentem. Conseqüentemente, inicia-se um processo de transformação em cada um deles.


Ambos podem se olhar e se encantar com o que está além das aparências. Vivem intensos conflitos internos; não sabem se conseguirão continuar a atender as expectativas externas; não podem mais acreditar em suas idéias preconcebidas; deparam-se com seus dramas existenciais e, por várias vezes, põem em dúvida o que estão sentindo e percebendo.


Fiona descobre que não é apenas aquela princesa que acreditava ser, mas escolhe, com consciência, assumir sua verdadeira identidade.


Shrek não precisa mais se esconder no pântano e aos poucos vai deixando cair suas defesas, se envolvendo com todos aqueles que despertam seu afeto.


Ambos vivem um processo de ampliação de suas consciências e encontro com o “Si-Mesmo”, cumprindo seu processo de individuação, ou seja, encontram-se com o que há de mais verdadeiro dentro de si.



Uma característica a ser ressaltada nesse conto é a valorização dos aspectos internos em detrimento dos externos, assim como dos aspectos existenciais em detrimento da estética.

Algumas mulheres buscam viver um conto de fadas ou uma realidade imaginária e, muitas vezes, sustentam essa posição para fugir do contato inevitável com uma parte da realidade.


Mas, de verdade, como no conto, somos todas um pouco princesas e um pouco “ogras”! Isto é, todas nós temos aspectos que acreditamos não fazer parte de nossa personalidade, mas que nos refletem sim, e que devem ser vistos, aceitos, acolhidos e integrados à nossa consciência. Como disse em um de seus livros o psiquiatra suíço Carl G. Jung, “podemos encontrar verdadeiras pérolas na sombra”.


Essa é uma história que enfatiza a importância da reflexão e do contato com o universo interno como possibilidade de transformação. Não apenas do ponto de vista individual, mas da consciência coletiva, uma vez que a transformação ocorrida dentro de Shrek e Fiona desencadeia uma mudança de consciência em todos os outros personagens.


Shrek – o filme - reflete sobre o que é o belo, sobre o feminino, o masculino, o amor, a amizade, e, acima de tudo, sobre a possibilidade de se conviver com as diferenças sem julgamentos de valor.


Acredito que manifestações e produções como essa possam realmente ser o prenúncio de uma consciência de alteridade, na qual os diferentes podem conviver, coexistir, sem necessidade de exclusão dos diversos atributos da complexidade humana.


:::Psicológa Samâra Jorge:::


quarta-feira, 16 de abril de 2008


Primeiro foi a vez de Marcelo Ribeiro - o "menino" que aos 12 anos protagonizou o polêmico filme sensual "Amor Estranho Amor" (1982) com Xuxa - estrear, agora adulto, na indústria de filmes pornográficos. No filme, ele fala de como a participação em "Amor Estranho Amor" mexeu com sua cabeça de adolescente. Agora é a vez de a atriz Grazi Fantini, que intregrou o elenco do programa global Planeta Xuxa, estrelar seu filme, a produção pornô "A Ninfomaníaca e o Pitboy". Em entrevista a um programa da Rede TV!, Grazi, que aparece no filme com uma roupa que faz alusão ao uniforme das Paquitas, afirma que é ninfomaníaca e jamais consegue ficar satisfeita com a quantidade de sexo que pratica.

Nota: Parece que alguns da geração erotizada dos anos 80 continuaram na trilha da valorização extrema do corpo e do sensualismo apelativo. Xuxa e suas paquitas - para quem não se lembra ou não é da época - se apresentavam com roupas sumárias, num programa (que era para ser) infantil, mas que mais parecia focar no público adulto. A "rainha dos baixinhos" entrava todas as manhãs na casa de milhões de brasileiros, apresentando seus conceitos deturpados da infância. Foi ela quem ensinou, como ninguém, as crianças a consumirem produtos e modismos. Fez as meninas se comportarem como mulheres e criou o filão das "apresentadoras infantis": Mara Maravilha, Eliana, Jaqueline...

Toda uma geração foi afetada por esse modelo. E aí está o resultado ironicamente ilustrado na vida de duas pessoas (bem) intimamente ligadas à "rainha": continuam vendendo o corpo em busca de dinheiro e do prazer perdido numa infância que não foi infantil (em tempo: outras paquitas apareceram nuas em revistas masculinas).

As gerações seguintes tendem a piorar no quesito moralidade. É triste, mas é profético.[MB]

Fonte: Michelson Borges

quarta-feira, 9 de abril de 2008

:Querido JaJá! by Thiago Mendanha:


Acho que todos deveriam seguir o belo exemplo da televisão brasileira... ícone da perfeita consciência da beleza... Apreciador do belo... Oxalá toda a sociedade imitasse e passasse a ter a mesma visão da beleza que esse ícone televisivo tem...Temos muito o que aprender com o Jajá!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Fashion X Real



Bem gente, pensei muito no que escrever nesse blog, algo que fosse poético ou filosófico, mas cheguei a conclusão de que não consigo filosofar.(Risos)
Então resolvi relatar de forma simples e clara o que tem levado tantas mulheres á depressão,ao complexo com seus corpos ,e não fica só nisso, também, aos psicológos e até aos hospitais, sendo que em alguns casos, direto ao cemitério...
O mundo fashion que se mostra de forma tão feminista, chique e lindo,tem trazido de volta o que há tempos as mulheres conquistaram: A liberdade de serem elas mesmas.
O que tem acontecido com essas mulheres tão resolvidas e certas de si mesmas?
Por que se calar diante dessa Ditadura que exalta a beleza de mulheres de capas de revistas, de padrões inalcansavéis, mudadas (mutadas) no “photoshop” porque estão com espinha no rosto ou uma gordurinha a mais?!
Será que nós mulheres somos realmente livres e certas do que queremos ?
Será que realmente o mundo tem vivido a Era dos “sem preconceito”?!Onde tudo é normal.
Nós aprendemos a respeitar os homossexuais,os negros,as prostitutas e os especiais”
com uma condição:Que eles não sejam GORDOS...
O mundo está tão virado e pregando filosofias que não existem,que ter anorexia e bulimia
é fashion .Até no orkut tem comunidades de moças e rapazes que contam como fazem pra
não engordar e não sentirem vontade de comer. Pra essas pessoas comer é um ritual pecaminoso e gera peso na consciência.
E ainda insistem em afirmar que estamos na “Era da liberdade de escolha e da luta contra todo preconceito”
Será???

::Kamyla Babugem::

domingo, 6 de abril de 2008

Ditadura da Beleza




Por Rambo do Senegal




Beleza é algo, na sua essência, muito relativo. Não é uma ciência exata como, por exemplo, a matemática, em que 2 + 2 =4 e não há questionamentos.
Estamos na era da globalização. Essa era tem, entre suas principais características, a de possuir diversos tipos de mídias (rádio, televisão, internet, jornal, revista, entre outros), tendo em vista a aproximação dos povos e uma conseqüente facilidade das nações mais ricas em ter influência política sobre os países mais pobres. Outro fator marcante desta era é a necessidade, da própria mídia capitalista, de padronizar a sociedade e dividí-la no menor número de grupos possíveis. Além disso, os integrantes de um mesmo grupo, segundo a lógica capitalista, devem consumir os mesmos produtos, facilitando a produção da burguesia e, por conseqüência, aumentando os seus lucros. É neste contexto que se insere a ditadura da beleza. Beleza é algo, na sua essência, muito relativo. Não é uma ciência exata como, por exemplo, a matemática, em que 2 + 2 =4 e não há questionamentos. Prova disso é o fato de que, ao longo da história, tivemos diversos modelos de beleza. No século XIX, por exemplo, eram consideradas belas mulheres com uma massa muito superior ao padrão atual. Porém, naquela época, a beleza era tratada muito mais como uma questão subjetiva, não se constituindo como algo tão fundamental o fato de alguém se enquadrar em modelos. Contudo, com o crescimento da burguesia e do capitalismo, a beleza foi padronizada, sendo transformado em algo fundamental o encaixe das pessoas nos modelos estabelecidos. É verdade que existe mais de um padrão de beleza, mas quem não se enquadra em algum acaba duramente discriminado. Com essa discriminação, os considerados feios vão consumir o maior número de produtos possíveis, para, com isso, serem considerados ?bonitos? ou ao menos compensarem a sua ?feiúra?. Partindo deste princípio, a imprensa incentiva cada vez mais a discriminação, mostrando, de forma caricata, as pessoas vistas como ?feias?. Estas são mostradas como pessoas chatas, desinteressantes, que só se tornariam atraentes quando atingissem os padrões de beleza vigentes. A conclusão a que podemos chegar acerca desse assunto é que, a sociedade, ingenuamente, se deixa influenciar por uma mídia claramente ligada à burguesia. E a burguesia, para quem ainda teima em não perceber, age de acordo apenas com seus interesses. Grande parte da sociedade porta-se como agente fiel, cruel e hipócrita da burguesia. Uma evidência dessa hipocrisia é o fato de que, quando alguém se julga um ?feio? irremediável, a mesma sociedade que discrimina os que se mantém fora dos padrões diz que essa pessoa deve melhorar a sua auto-estima. Mas é exatamente essa parcela da sociedade que baixa a auto-estimas dos que estão fora dos padrões. Mas é claro que o capitalismo não quer os ?feios? resignados, pois estes não iriam consumir.